Normalização
O processo de Engenharia reversa de arquivos permite obter um modelo lógico relacional a partir do modelo lógico de um banco de dados não relacional. Ele permite que se execute a engenharia reversa de qualquer conjunto de dados para os quais se disponha de uma descrição, como documentos, arquivos manuais, arquivos convencionais em computador ou bancos de dados gerenciados por SGBD não relacional. A figura 1 apresenta uma visão geral do processo de engenharia reversa de arquivos convencionais.
O processo parte das descrições dos arquivos que compõem o sistema existente. O primeiro passo é a representação da descrição de cada arquivo existente na forma de um esquema de uma tabela relacional não-normalizada. Este primeiro passo objetiva obter uma descrição independente do tipo de arquivo que está sendo utilizado. A partir daí, o processo trabalha apenas com tabelas relacionais, o que o torna independente do tipo de arquivo que está sendo usado como entrada ao processo de normalização.
Figura 1 – Visão geral do processo de Engenharia Reversa
Este esquema de tabela não-normalizada passa por um processo conhecido por normalização, através do qual é obtido um modelo relacional, contendo as descrições das tabelas correspondentes ao arquivo em questão. O objetivo do processo de normalização é:
-Reagrupar informações de forma a eliminar redundâncias de dados que possam existir nos arquivos.
-Reagrupar informações de uma forma que permita a obtenção de um modelo ER. Uma vez normalizados todos os arquivos do sistema, os diferentes esquemas relacionais obtidos pela normalização são integrados, gerando o esquema relacional do banco de dados do sistema. Nesta etapa, as informações comuns a diferentes arquivos são identificadas e representadas uma única vez.
A partir do esquema relacional assim obtido, usando as regras para engenharia reversa de um modelo relacional, é possível obter o modelo