nomenclatura binominal
A dança, a pantomima e a dramatização são algumas das possibilidades de trabalhar com movimentos expressivos Não podemos nos esquecer de que não existe movimento sem expressão. Em uma luta, em um jogo, em qualquer gesto estamos dizendo algo, com e por meio de nosso corpo. Dessa forma os movimentos expressivos vão além da dança, da pantomima ou da dramatização. De igual modo, uma mesma música será ouvida, sentida e dançada dependendo daquele que ouve, sente e dança. Na pantomima (do grego Pantos = imitação; Mima = todo), as cenas são explicadas por meio do gesto. O aluno vai interpretar ou se expressar utilizando o próprio corpo. Além dos próprios movimentos, ele poderá explorar o local da encenação, objetos, roupas e a interação com os próprios colegas. A música poderá fazer, ou não, parte da cena. O chorinho, por exemplo, desde os mais lentos, como os mais rápidos, compõem muito bem essas cenas, além de ser um estímulo a mais. Na dramatização, além dos aspectos referentes à pantomima, mais um recurso pode ser utilizado: a fala. O aluno pode contar histórias, fazer monólogos ou interpretar um texto.
Como forma de expressar a vida, sonhar e brincar com o corpo, a dança é uma manifestação da cultura de movimento e pode também promover o desenvolvimento orgânico, social e cultural. Dançando, o corpo desenha formas, conta histórias, denuncia e anuncia, constrói significados, penetra no tempo e no espaço, criando e expandindo-se neles e com eles. A dança instiga a percepção dos corpos uns dos outros, o diálogo, a vivência de diferentes ritmos, melodias e harmonias, enfim, ensina a sentir, a pensar, a agir e a comunicar-se. Isso permite àquele que dança uma aproximação com a sensibilidade, com o belo e a própria vida.
Uma questão comum na Educação Física e que merece ser problematizada nas aulas diz respeito ao preconceito existente em relação aos homens que dançam. Preconceitos enraizados nos modos conservadores de