Nois
Filha de Daniel de Queiroz Lima e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar.
Rachel de Queiroz foi uma escritora, jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga brasileira.
Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras.
Em 1917, foi para o Rio de Janeiro, junto com a família, que procurava fugir da seca que desde 1915 atingia a região. Mais tarde a romancista iria aproveitar o tema para escrever seu primeiro livro "O Quinze".
Quando retornam ao Ceará, Rachel é matriculada no curso normal, como interna do Colégio Imaculada Conceição, formando-se professora em 1925, aos 15 anos de idade.
Rachel retorna à fazenda dos pais, em Quixadá. Dedica-se inteiramente à leitura, orientada por sua mãe.
O constante ler estimula os primeiros escritos. Envergonhada, não mostrava seus textos a ninguém.
Estreou no jornalismo em 1927, no Jornal O Ceará, com o pseudônimo de Rita de Queluz.
Submetida a rígido tratamento de saúde, em 1930, face a uma congestão pulmonar e suspeita de tuberculose, a autora se vê obrigada a fazer repouso e resolve escrever "um livro sobre a seca".
O livro logo transformaria Rachel numa personalidade literária.
Casa-se com o poeta bissexto José Auto da Cruz Oliveira, em 1932.
No ano seguinte em 1933, nasce sua filha Clotilde, que vem a falecer aos 18 meses, vítima de septicemia.
O lançamento do romance "Caminho de Pedras". Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos.
Em 1939, separa-se de seu marido e muda-se para o Rio, onde publica seu quarto romance, "As Três Marias".
Por intermédio de seu primo, o médico e escritor Pedro Nava, em 1940 conhece o também médico Oyama de Macedo, com quem passa a viver. O casamento duraria até à morte do marido, em