Noan comsky
398 palavras
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Análise do artigo: Noan Chomsky e a guerra contra o terror.Nesse artigo Chomsky faz uma análise a respeito de diversos acontecimentos históricos marcantes do mundo contemporâneo, enfatizando-os a partir de 11 de setembro de 2001, após os atentados aos EUA.
Para tanto o autor evidencia o poder ideológico dos meios de comunicação em mistificar determinados acontecimentos em detrimento de outros de mesma relevância. Comsky se exemplifica, reportando-se a forma como tais veículos se posicionaram diante do 11 de setembro e diante da fome no Oriente, no Afeganistão do mesmo período, por exemplo, no qual milhões morreram, inclusive por corte na ajuda humanitária feita pelos EUA, e que não obteve o mesmo destaque ou importância. Então, levanta-se o seguinte questionamento: o que de fato devemos entender por terrorismo?
Chomsky, aponta sua versão sobre o 11 de setembro de forma política/histórica, reposicionando a visão comumente difundida sobre o 11 de setembro: a importância catastrófica. O autor pontua a inversão do alvo, agora os EUA, já que ao longo da história desse país, o que predominou foi sua política imperialista: o extermínio dos nativos, a guerra contra o México, a conquista do Havaí e Filipinas, por exemplo, ou seja, “sempre foram outros os massacrados”1, agora o massacre se dá em território norte-americano. Noam postula que em outras partes do mundo, o país visto como líder do terrorismo são os EUA, bem como, cita estes como o único Estado condenado pelo terrorismo internacional pela Corte Mundial e que vetaram as resoluções do Conselho de Segurança no qual exigiam que o país respeitasse as decisões internacionais. Nessa análise, o autor coloca que a cultura em que vivemos revela que o terrorismo funciona, que a violência sempre fora a história do mundo, porém “como qualquer outro meio de violência, o terrorismo é primordialmente, esmagadoramente, uma arma dos fortes. É considerado a arma dos fracos