Nilton C
Todos esses dados apontam para o fato de que a expansão de oferta de ensino no Brasil, produziu um processo de democratização ao incorporar elevada parcela da população aos sistemas públicos de ensino, por outro lado, ao não ser acompanhada pela qualidade necessária, limitou essa democratização, criando novo tipo de exclusão. De 100 alunos que ingressam no ensino fundamental, apenas 59 conseguem terminar a oitava série e somente 40 chegam ao final do Ensino Médio, gerando assim um grande número de analfabetos funcionais.
O Plano Nacional de Educação em direitos humanos
No dia 10 de dezembro de 2003 o Governo Federal do Brasil, através do Ministério da Educação e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos lançou o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos ( PNEDH)
O PNEDH, apresenta-se como instrumento orientador e fundamentador de ações educativas, no campo da educação formal e não formal, nas esferas pública e privada. Reflete as ações desenvolvidas no país, envolvendo iniciativas de instituições públicas, organizações da sociedade civil e contribuições recebidas por meio de consulta pública e das recomendações do documento da Unesco sobre a década das Nações Unidas para a Educação em Direitos Humanos e para uma cultura de paz.
O PNEDH entende os Direitos Humanos no seu sentido amplo, decorrentes da dignidade do ser humano, abrangendo os direitos a vida com qualidade, à educação, saúde, moradia, lazer e a diversidade cultural.
As expectativas de escolas melhores podem ser sintetizadas em uma ideia muito simples: os estabelecimentos escolares diferenciam-se entre si pelo grau em que conseguem promover a aprendizagem de seus alunos.
Uma escola bem organizada e gerida é aquela que cria e assegura condições organizacionais, operacionais e pedagógico-didáticas que permitam o bom desempenho dos professores em sala de aula, de modo que seus alunos