Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes nos dias atuais
Possivelmente, um dos maiores sonhos de Maquiavel era a unificação da Itália (transformá-la em uma unidade estatal, nacional e soberana). Para Maquiavel, os países que se unificassem mais cedo estariam em grande vantagem comparados aos que não conseguissem se unificar nacional e soberanamente. Quem demorasse em se unificar não poderia usufruir dos benefícios gerados por uma unificação prematura, porém, a única saída para essa unificação tardia seria a guerra.
Maquiavel queria que na Itália houvesse alguém que fosse como Joana D’Arc, que teve a ousadia de liderar um movimento pela unificação francesa. Também queria ver a unificação da Itália fazendo com que se transformasse em um Estado Nacional soberano, ver a Itália conquistar a hegemonia no mundo moderno (caso fosse necessário, por meio da guerra), da afirmação do poder universal da Itália, a restauração do Império Romano. Entretanto, Maquiavel não viu nenhuma de suas aspirações serem concretizadas.
Em sua obra, “O Príncipe”, Maquiavel buscou a unificação da Itália. O objetivo do príncipe deve ser permanecer no poder, um dos conselhos que ele deu foi: “o bem se faz aos poucos, o mal se faz de vez”.
Maquiavel não sonha por justiça. Não tem nenhuma relação com a paz. Para ele, a política é simplesmente a arte de governar o que é totalmente oposto a Aristóteles, o qual define política como a arte de bem governar; e o direito é um instrumento de poder, é um instrumento na mão do Estado.
Por outro lado, temos a figura de Thomas Hobbes.
Hobbes foi idealizador do colonialismo inglês, onde os Estados Nacionais definiram que o principal entre eles seria aquele que dispusesse de maior espaço no mundo,