Nhtiuht

Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Giordano Bruno
Diretor: Giuliano Montaldo
Ano: 1973

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO FILME

Devido a religião englobar toda a sociedade na idade média se formou um conjunto de regras empregadas pela Igreja, não existia separação entre Igreja e Estado. As regras impostas pelos seus membros eram aceitas pelo povo e possuíam um grande valor social.
As análises de Giordano eram consideradas graves, totalmente contrarias as regras impostas pela Igreja e suas concepções acabaram deixando o povo contra a Igreja e tornando ela mais vulnerável a sofrer revoltas dos camponeses.
Há um momento que Giordano percebe que mesmo tendo ligação com o mundo eclesiástico ela não seria abjurado pela Inquisição, seus colegas de cela eram frades e também estavam sendo acusados de heresia e suas idéias acabaram causando grande repercussão em toda Europa, a Santa Inquisição não queria deixá-lo como impune em meio as suas analises e acusações perante a Igreja.
O peso de influência que a Igreja tinha sobre o povo era uma pressão coletiva, todos acreditavam que se não cumprissem seus mandos iam ter condenação na terra e não teriam direito a salvação. O Estado e a Igreja queriam que Giordano fosse condenado para que ele não provocasse grandes revoltas em meio a população era a garantia que a Inquisição poderia ter usando Giordano como exemplo que mesmo sendo reconhecido por grandes autoridades da Europa seria condenado.
Bruno foi considerado relativamente como um sacrifício “diplomático”, por ser considerado um grande filósofo e sábio perante todos o executando marcaria para alguns o fim da tolerância da Igreja e para outros um novo começo de confronto contra a fé e a ciência e que tardaria ou até mesmo não tivesse um final.

Karine Goulart Soares, RA: 111006278-5. Acadêmica do curso de Direito –