New Public Management - NPM

O New Public Management - NPM (ou Nova Gestão Pública - NGP), surgiu em meados da década de 1980, especialmente após a crise do petróleo de 1979, ganhando forma e conteúdo nas administrações Thatcher, na Inglaterra, e Reagan, nos EUA. Porém, naquela época, ainda era mais um discurso do que uma "escola", propriamente dita. No entanto, somente após a publicação do artigo de Hood, "A Public Management for All Seasons", em 1991, é que ela ganhou sua primeira análise crítica de peso. Uma das características da NPM são poder da gestão profissional, gerando a responsabilidade consignada ao gestor, ele requer que se dê a ele, também, alguma concentração de autoridade, e não difusão do poder. Nesse sentido, é importante que os gestores públicos estejam bem “visíveis” no topo das organizações, tenham liberdade para gerir, e possam exercer algum poder discricionário. Padrões e medidas de desempenho explícitos para que se possa cobrar a responsabilidade dos gestores públicos, há que se ter, antes, objetivos claramente definidos. A eficiência de um gestor público, nestes casos, poderá ser avaliada na medida de sua atenção aos objetivos estabelecidos. Assim, são importantes para a NPM a existência e uso de objetivos bem definidos e mensuráveis e indicadores de sucesso estabelecidos a partir daqueles objetivos. Ênfase no controle dos outputs a NPM enfatiza a necessidade de se focar nos resultados e não nos processos. Não que estes últimos não sejam importantes, mas não devem ser tratados como um fim em si, sob pena de se burocratizar os serviços oferecidos pelo Estado, baixando sua qualidade percebida. Para amenizar este problema a NPM recomenda a distribuição de recursos orçamentários e recompensas pessoais com base na performance daquela organização/funcionário público. Mudança estrutural num sentido de uma maior desagregação no setor público:o objetivo desta medida seria tornar as organizações públicas possíveis de serem