Neurotransmissores
Ano Letivo 2014/2015
Neurociência 1
Neurotransmissores
1. Neurotransmissores
Neurotransmissores são substâncias químicas, moléculas pequenas e simples, produzidas pelos neurónios de forma a possibilitarem a transmissão de impulsos nervosos de uma célula para a outra permitindo que se “liguem” entre si.
Os neurotransmissores satisfazem quatro critérios: apresentam-se no interior da célula nervosa juntamente com as enzimas necessárias para a sua síntese, as enzimas necessárias para a sua inativação apresentam-se num nível sináptico, apresentam a possibilidade de reproduzir os seus efeitos colocando uma substância sintética análoga ao nível da sinapse e há a presença de uma substância no espaço sináptico no momento da ativação espontânea ou da estimulação elétrica da célula nervosa.
Existem neurotransmissores de pequena molécula (aminas, aminoácidos), peptídeos (opióides, neurohipofisários, secretinas e insulina) e gases transmissores.
1.1.Peptídeos
Os neuropeptídeos, macromoléculas formadas por uma dada sequência de aminoácidos, dividem-se em opióides, neurohipofisários, secretinas e insulina.
1.1.1. Neuropeptídeos Opióides
Existem no sistema nervoso transmissores numerosos cuja quantidade aumenta de ano para ano denominados de peptídeos opióides: Encefalina, endorfina e dinorfina.
Estes, foram descobertos em 1975 graças à demonstração da existência de recetores para a morfina no SNC.
Deste modo, descobriram-se no cérebro substâncias peptídicas naturais cuja fórmula química é bastante próxima da morfina, tais como endorfina e encefalina.
Estas, apesar de derivarem de um percursor comum, localizam-se em partes diferentes do cérebro e apresentam propriedades importantes sobre a dor, mecanismos psicológicos e comportamentos complexos (ex: agressividade, sexualidade, pulsões, prazer, habituações, etc).
1.1.2. Neuropeptídeos Neurohipofisários
Dois neurohipofisários são a oxitocina e a