Neurocisticercose
A presença do parasito no SNC promove uma ação inflamatória por parte do hospedeiro. Quando da morte da larva, essa reação se exacerba e tende até a formação de granulmas. O paciente pode apresentar diversas formas dessa doença:
- Formas convulsivas
Convulsões podem ser localizadas, generalizadas ou alternadas. Podem ou não serem precedidas de aura. Um fato importante para o diagnóstico diferencial é que essas convulsões não são acompanhadas de perda de consciência ou esta se manifesta tardiamente. Outros distúrbios neurológicos passageiros que podem ocorrer são: paralisia, paresia, afasiae alterações de sensibilidade.
- Formas hipertensivas e pseudotumorais
Representados pelos casos com hipertensão intracranianae com sintomas neuropsiquiátricos focais. Os sinais clássicos são: cefaléia intensa, constante e com paroxismos consequentes a esforços físicos ; vômitos do tipo cerebral (sem sinais podrômicos e em jato) e edema de papila (que pode complicar com cegueira). Outros sintomas encontrados podem ser bradicardia, vertigens, distúrbios respiratórios e sonolência e distúrbios psíquicos, como apatia, indiferença, torpor ou agitação.
- Formas psíquicas
As pertubações mentais dominam o quadro ou são as únicas a se manifestarem.
Neurocisticercose (NCC) é o termo usado para aludir à infecção do sistema nervoso central (SNC) pela forma larvária da Taenia solium, sendo problema particularmente comum em países latino-americanos, asiáticos e africanos. É uma doença de origem parasita e potencialmente endêmica e ocasiona, sobre tudo, epilepsia crônica. Em humanos, esta enfermidade pode se dar pela ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos viáveis de Taenia solium. Se tratada a tempo, possui um bom prognóstico. A quantidade de cisticercos pode variar de 1 a 500 ou mais e seu tamanho de 1-7 ou mais cm de diâmetro.
Etiologia
A cisticercose é causada pela forma larvária da Taenia solium chamada Cisticerco, que se