Neorociencia
Tema:
A utilização da Neuroengenharia e a Neurociência a favor da construção da tecnologia para deficientes físicos.
Desenvolvimento:
O avanço sem precedentes desse tipo de tecnologia deve-se a uma das mentes mais brilhantes da atualidade, o cientista brasileiro Miguel Nicolelis – 47 anos, diretor do centro de Neuroengenharia da Universidade de Duke, nos EUA. Médico formado pela Universidade de SP (USP),é uma das estrelas da neurociência mundial – Sua meta é entender o que o cérebro faz e avançar na compreensão das interfaces entre o órgão e as maquinas.
A sua pesquisa tem combinado uma série de ferramentas computacionais, da robótica e da neuroengenharia, para realizar grande progresso no desenho de neuroprótese capazes de restaurar a mobilidade de pacientes paralisados por um trauma ou degeneração do sistema nervoso central. Em seus estudos mais recentes, demonstrou que macacos aprendem a utilizar o sinal cerebral bruto para controlar os movimentos de um braço robótico. E o fazem não apenas para limitar os movimentos do próprio corpo, pois logo descobrem que podem resolver as tarefas propostas pelo experimentador (como tocar objetos virtuais em uma tela de computador) sem ao menos mexer os braços, isto é , apenas imaginando o movimento.
Este método, conhecido como registro de multieletrodos, permite medir a atividade elétrica de centenas de eletrodos, distribuído por múltiplos componentes de um circuito neural, enquanto os animais aprendem a realizar novas tarefas sensoriais e cognitivas.
Resultados da pesquisa:
No decorrer de sua pesquisa, percebeu-se que através dos métodos aplicados, o envio de comandos cerebrais permite que o corpo faça movimentos em pessoas com lesões que impedem esse processo. O sistema foi batizado de “Neuroprótese”.
Em janeiro de 2007 foram realizados testes em uma macaca, chamada Aurora. O cientista fez com que o animal movesse um robô do outro lado do mundo, no Japão.