NEOLIBERALISMO
Durante os séculos XVI ao XVIII predominou o sistema político denominado de absolutismo, o qual outorgava ao líder de uma nação (geralmente um monarca) todo o poder, sem interferência de nenhum outro órgão. Sendo assim, cabe a ele ser o legislativo, executivo e o judiciário ao mesmo tempo. Dentro desse padrão de absolutismo, vemos que a economia era regida de forma mercantilista, ou seja, o governo exigia que a comercialização de todos os produtos fosse realizada de acordo com seu controle. Não era permitido o livre comércio, existiam cotas para que a venda de determinados produtos ocorresse, disseminando assim o monopólio da economia. Podemos destacar aqui os reis Felipes (da Espanha), a rainha Elizabeth I (da Inglaterra) e o ministro de Estado Colbert (da França). Essa forma de governo dificultava bastante a vida da população, pois muitas vezes a demanda por determinada mercadoria era grande, enquanto a produção não supria tais necessidades. Não havia disputa comercial, pois não existia concorrência. Um determinado condado não podia vender para outro, nem poderia produzir o que não fosse autorizado. Com o passar do tempo, o homem buscou o que lhe parecia mais atrativo ao seu desenvolvimento: uma política em que o comércio não fosse monopolizado, e que lhe permitisse a busca pela melhor oferta. A partir do século XVIII inicia-se o período do liberalismo, sistema que apresenta ao mundo a ideia de livre mercado. De acordo com o teórico e filósofo Adam Smith, o liberalismo representava um salto imenso com relação ao futuro de uma nação. Para ele, sem nenhum controle que impeça o crescimento da economia, ou seja, nenhuma restrição ao livre comércio (sendo ele nacional ou estrangeiro) o mercado tende a gerar, espontaneamente, compradores e vendedores em potencial. Nesse período, houve um predomínio das empresas de pequeno e médio porte. Porém, com uma oferta desmedida e um descontrole generalizado em relação à grande