O NEOLIBERALISMO COMO NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO NA AMERICA LATINA O neoliberalismo a partir dos anos 1990 no Brasil revela-se como uma nova forma de desenvolvimento. Após a implantação do Real ainda é notável a ênfase dada quanto a busca por solucionar os problemas fundamentais que estão na origem da chamada “Década Perdida”. A conquista da estabilidade fiscal e monetária tornou-se elemento de grande atenção. A critica a essa estabilização defendeu que medidas de austeridade iriam contra o desenvolvimento, que a obediência a fundamentos fiscais e monetários conduziria à recessão. Afirmam não poder haver uma harmonia entre estabilidade e crescimento, sem que haja inflação como decorrência. A abertura da economia é também vista como ameaça ao desenvolvimento, por, segundo os críticos, levar a economia a uma crise cambial, sugerindo a utilização do protecionismo e de taxa de cambio. O processo de globalização resulta em uma mudança na qualidade da produção manufatureira, por meio do grau de abertura econômica. Um eixo fundamental no processo de globalização foi o desempenhado pelas redes de filiais de empresas transnacionais. A contribuição do investimento estrangeiro foi decisivo para o crescimento brasileiro. De forma ainda mais importante foi a contribuição dada a respeito do comercio exterior através do qual a globalização pôde penetrar as defesas da SI. O atraso vivido pelo Brasil para pegar a onda da globalização se explica pelo fato de ter dado grande ênfase ao mercado interno, na auto-suficiência e na constituição de superávits comerciais, afastando novos participantes do processo de internacionalização da produção. Nota-se que o crescimento a partir da SI torna-se cada vez mais ineficaz ao longo dos anos 80. A insistência em proceder desta forma intensifica ainda mais a ineficiência industrial, deteriora a competitividade e ainda colabora para uma estagnação do crescimento da produtividade. É justamente