Milagre Economico
O Milagre Econômico (1967-1973) foi marcado por forte crescimento da economia e veio acompanhando a inflação declinante e relativamente baixa para os padrões brasileiros, e tem por objetivo o desempenho econômico do período, a questão política e as políticas econômicas. O desempenho econômico tem o crescimento econômico elevado (PIB), uma média de 11% a.a. e em 1973 chegou a 14%, a inflação sob controle numa média de 19,5% a.a., o crescimento foi puxado pela indústria sendo
12,7% a.a., destaque para a produção/consumo de bens de consumo duráveis sendo
23,6% a.a. e não duráveis cresceram 11,0% a.a. Período de crescimento com controle inflacionário, não teve aumento da inflação.
Os fatores que contribuíram para este “milagre” foram os fatores internos e externos. Os fatores internos foram os investimentos realizados no período do Plano de Metas que resultou numa reserva de capacidade industrial instalada em setores modernos, principalmente as indústrias de bens duráveis de consumo por terem sido implantadas neste Plano e que tiveram capacidade ociosa até este momento; as reformas institucionais do período 1964/67; a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e produção de bens e serviços; a retomada dos investimentos privados com empresas estrangeiras e nacionais; outro mecanismo é o crédito, isto é, a expansão do crédito ao consumidor e o Governo regulamenta os consórcios; o crescimento da construção civil, com novas fontes de financiamento como a caderneta de poupança, crédito imobiliário e o FGTS, e o crédito para a classe média; modernização da agricultura com a institucionalização do crédito rural, ou seja, submeter a agricultura para a área da indústria, e o Governo dá energia para a exportação para gerar o superávit da balança comercial; e a política monetária expansionista com aumento da base monetária e do crédito, e assim promovendo o crescimento econômico. Os fatores externos tendo sido verificada uma