Neogótico
No século XIX, estilos neogóticos progressivamente mais sérios e instruídos procuraram reavivar as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos dominantes na época.
O movimento de revivalismo gótico teve uma influência significativa na Europa e nas Américas, e talvez tenha sido construída mais arquitetura gótica revivalista nos séculos XIX e XX do que durante o movimento gótico original.
O modelo teórico do Neogótico permitia uma atividade aberta, onde se podia adequar novos materiais e tecnologia para a evolução das construções. Ao contrário do que muitos imaginam o Neogótico apesar de ser uma corrente revivalista era acima de tudo composta de profissionais que estavam dispostos a experimentar. Muitos foram os teóricos desta corrente, como por exemplo, Pugin (1812-1852) na Inglaterra e Viollet-le-Duc (1814-1879) na França.
De acordo com Leonardo Benévolo o êxito do movimento neogótico na arquitetura se deu em 1830 junto com o início das reformas sociais e urbanísticas ocorridas na Inglaterra e na França.
O teórico inglês Augustus Welby Nothmore Pugin (1812-1852) a partir de 1831 publicou diversos volumes sobre o gótico e projetou a Casa do Parlamento em Londres. Posteriormente, outro teórico inglês, John Ruskin escreveu The Seven Lamps of Architecture (1849) e The Stones of Venice (1853) onde defendeu que a arquitetura contemporânea deveria possuir um ideal revivalista.
Pugin (1812-1852) classificou os seguintes princípios para orientação do movimento neogótico:
1) A decoração como simples enriquecimento da estrutura essencial;
2) A adequação das construções às características dos materiais empregados;
3) A correspondência entre interior e exterior;
4) A exclusão de qualquer elemento que não seja