Neocolonial e Artdeco

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NEOCOLONIAL E ART DECO
NEOCOLONIAL
ÉPOCA, O QUE FOI E O QUE ATINGIU.
Se desenvolveu em 1910, em São Paulo e ganhou força no Rio de Janeiro em 1920, enfrentando o ecletismo. No final da década de 20 e durante a de 30, a disputa se dava com os partidários do modernismo.
Antes de ser um estilo foi um movimento artístico-cultural. Configurou-se por meio do debate de ideias e ações de formas arquitetônicas destinadas a caracterizar a nacionalidade, gerando obras brasileiras genuínas, condizentes com a técnica, bioclimática e cultura do país. A partir da arquitetura, alcançou o mobiliário e outras artes utilitárias.
“O que se pretendia era definir uma arquitetura capaz de representar a modernidade do tempo e do espírito do brasileiro”.
Mesmo perdendo o predomínio para o movimento moderno, a partir dos anos 30, o neocolonial ainda se manteve, sobretudo nas construções residenciais.

NEOCOLONIAL SÃO PAULO.
Início em 1916, com o arquiteto português Ricardo Severo associou-se a Ramos de Azevedo, que foi o maior arquiteto e construtor da época.
O neocolonial foi bastante seguido, embora suas raízes ou justificativas já estivessem esquecidas ou ignoradas pelos construtores, que simplesmente construíam seguindo algumas normas “da moda”.
Arquitetos – Obras principais
Ricardo Severo - projetou, inúmeras residências e edifícios, inclusive a sua própria casa.
A nova Faculdade de Direito, que projetou e construiu, chocou-se com as escalas, as relações e as proporções do entorno.
Victor Dubugras - Rompeu maiores ligações com o passado buscando uma criação através de uma outra linguagem. Foi um arquiteto eclético, de talento e capaz de projetar espaços inesperados e de grande impacto. Suas melhores obras já foram demolidas. De sua obra neocolonial restou pouca coisa que estão protegidas pelo tombamento.

NEOCOLONIAL RIO DE JANEIRO
A obra com o maior predomínio neocolonial foi nos edifícios da Exposição do Centenário da Independência, em 1922 no Rio de Janeiro,

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