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O Estado nacional português foi o pioneiro no processo de expansão marítima. A unificação de Portugal esta associada à Guerra de Reconquista, ou seja, o combate entre cristão e árabes, que tencionava conquistar a península ibérica.
Portugal reuniu as condições essenciais para a expansão ultramarina: o surgimento de um grupo mercantil prospero, um governo forte, com unidade e estabilidade, e conhecimentos técnicos necessários. A própria monarquia lusitana, sob a dinastia de Avis, estimulou as atividades mercantis através da expansão marítima.
A expansão marítima lusitana fundiu o interesse mercantilista com a velha mística cruzadista – a procura do lucro com a defesa da fé. As expedições portuguesas seriam empreendimentos comerciais, militares e religiosos, pois eram enviadas também em nome da “missão” ou “destino” do império luso de expandir a cristandade em outras terras.
Caravela. Academia das ciências de Lisboa, Portugal.
A expansão marítima espanhola obteve destaque em 1492, quando o reino espanhol patrocinou a viagem do navegador Cristovão Colombo, com a finalidade inicial de descobrir uma nova rota marítima para o oriente, a fim de adquirir os produtos orientais.
Partindo em agosto de 1492, Colombo rumou para o oeste, alcançando a ilha de Guaani (San Salvador) nas Bahamas. Acreditou, porém, ter chegado as Índias, e só em 1504, é que o navegador Américo Vespúcio confirmaria que se tratava de um novo continente.
Desembarque de Colombo. gravura do século XIX. Biblioteca do Congresso, Washingtong.
A expansão marítima portuguesa iniciou-se com a tomada de um entreposto comercial árabe no norte africano – Ceuta –, a expansão lusa caracterizou-se pela conquista do litoral da África e das ilhas do Atlântico. A descoberta de uma nova rota para a Índia e a possibilidade de adquirir os produtos orientais por preços mais baratos foram os principais objetivos do Estado português.
A corrida expansionista