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Nas forças armadas do ocidente as mulheres começaram a ser admitidas por volta do ano de 1970, já no ano de 2000 haviam aproximadamente 280.000 mulheres servindo nas forças da OTAN, porém ainda no início do século XXI as mulheres são excluídas de parte de áreas relacionadas ao combate.
No Brasil, o ingresso nas forças armadas se deu a partir da década de 1980.Nas polícias militares que são consideradas forças auxiliares e reserva do exército, o ingresso se deu um pouco antes, em 1955, na polícia militar de São Paulo. Logo depois em 1977 é a vez do Paraná, se tornando a segunda polícia militar do Brasil a admitir a participação de mulheres em seus quadros. Ambientes militares geralmente construídos pela virilidade masculina tiveram que se adaptar para receber mulheres, uma tarefa nada fácil pois o “soldado” é um modelo nato de masculinidade, e presenciar mulheres portando armas e realizando tarefas antes realizadas pelo sexo oposto afeta consideravelmente a construção de masculinidade nas instituições militares. O documento que permitiu o ingresso de mulheres na instituição foi o Decreto Estadual N. 3.238 de 19 de abril de 1977, que criou o Pelotão de Polícia Feminina.
Quarenta e duas iniciaram o Curso de Formação de soldados, no Centro de formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) , na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, em 1978 ingressaram mais 42 mulheres as quais participaram do primeiro Curso de Formação de Sargentos Feminino, realizado também pelo CFAP, em 1983 já haviam 145 mulheres na PMPR, ano em que se iniciava o Curso de Formação de Soldados em Maringá e Ponta Grossa. No princípio homens e mulheres eram iguais, pois não havia uma legislação própria para elas, isso se deu do período de 1977 até novembro de 1979. Apesar da autorização para o ingresso feminino na PMPR, as estatísticas mostram que o número de PFEM na instituição era ainda baixo em relação ao de homens, segundos dados