Nenhum a menos
PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOPEDAGOGIA
A partir do filme analisado podemos concluir que vivenciamos o mesmo sentimento de respeito e alternativas apresentados no filme onde a intenção salarial da professora cede lugar a uma relação de envolvimento afetivo e emocional para com o aluno, o que nos faz refletir, enquanto profissionais da educação, que a nossas relações com os nossos alunos transcendem o salário que percebemos e a nossa prática pedagógica.
Utilizando-se de práticas pedagógicas tradicionais, adotadas e orientadas pelo professor titular, a professora se esforçava para manter todos os alunos integrados à turma. Porém, houve situações de evasão que não puderam ser evitadas. A mais marcante foi a de um aluno que, por determinação de seus pais, se viu obrigado a abandonar a escola em busca de trabalho para ajudá-los financeiramente. Indo trabalhar na cidade grande, lá conviveu com todas a suas mazelas. A professora We, inconformada com aquela situação, principalmente por ver a possibilidade de não receber o seu salário, começa uma peregrinação com os demais alunos da turma, articulando planos e estratégias para ir a cidade à procura de Zhang.
As dificuldades – nem de longe anunciavam o drama que Wei viveria na cidade. A comunicação interpessoal não dá mais conta do diálogo e é necessário buscar intermediações, pois os tempos/espaços do campo e da cidade se fundem na figura da jovem professora, que tem de se adequar às exigências do novo contexto, individualismo parece ser a marca de todas as grandes cidades no mundo. Portanto precisa criar possibilidades naquele universo tão desconhecido para ela.
As semelhanças também são surpreendentes quando analisamos a apresentadora do telejornal, que nos faz lembrar a TV brasileira, pelo modo de trajar e postura ao conduzir a entrevista, pois se a escola já tinha possibilitado perceber identidades, entre realidades tão distintas, a