Nem sempre será
Se pensarmos na transição da Era Medieval (1.000 anos + ou -) para a Modernidade (300 anos + ou -) identificamos o quanto foi um acontecimento complexo, por haver uma avalanche de modificações que não foram bem “digeridas”. Enquanto na Era Medieval tudo era estagnado, ou seja, demorava para haver a menor modificação, na Modernidade foram muitas informações em um período curto para se entender. É quando finalmente o homem se sente livre.
Na Pós-modernidade, o homem não está conseguindo lidar com essa força arrebatadora que é a Liberdade. Afinal, o homem passou 1.000 anos sendo forçado psico e fisicamente a obedecer e agora tem infinitas escolhas e caminhos que só dependem dele para acontecerem. Será que estamos preparados para essa liberdade?
Esse período, conhecido como o Grande Racionalismo Clássico, é marcado por três grandes mudanças intelectuais:
1. Aquela conhecida como o “surgimento do sujeito do conhecimento”, isto é, a
Filosofia, em lugar de começar seu trabalho conhecendo a Natureza e Deus, para depois referir-se ao homem, começa indagando qual é a capacidade do intelecto humano para conhecer e demonstrar a verdade dos conhecimentos. Em outras palavras, a Filosofia começa pela reflexão, isto é, pela volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer sua capacidade de conhecer.
O ponto de partida é o sujeito do conhecimento como consciência de si reflexiva, isto é, como consciência que conhece sua capacidade de conhecer. O sujeito do conhecimento é um intelecto no interior de uma alma, cuja natureza ou substância é completamente diferente da natureza ou substância de seu corpo e dos demais corpos exteriores.
Por isso, a