Nelson Parte Dois Copia
O planejamento acompanha o homem em seu próprio processo de humanização associado à organização de uma determinada ação.
A trajetória histórica do planejamento implica reconhecer que a atividade de planejar é humana, desmandando reflexão e intencionalidade. Planejar remete à própria evolução humana e o processo civilizatório.
Importantes pesquisadores investigam e analisam a trajetória do conceito de planejamento. Albers Gerd distingue três fases do planejamento: histórico-sociais, técnico-científicos e político-econômicos.
Segundo Azanha, embora haja certa ambiguidade no conceito e mesmo a ausência de teorias de planejamento, não há dúvidas sobre a necessidade de o planejador reunir informações e conhecimentos sobre a realidade que pretende modificar.
No campo dos estudos sobre planejamento, três tendências/enfoques: o gerenciamento da qualidade total; o planejamento estratégico e o planejamento participativo. Já na trajetória histórica do planejamento é possível destacar dois enfoques: o planejamento normativo ou racional e o planejamento situacional, interativo, participativo. O planejamento participativo no âmbito da escola implica reavivar continuamente o processo de reflexão e ação da coletividade. O Planejamento Normativo é marcado pela concepção tecnocrática e economicista. Esse tipo de planejamento fundamenta-se na ação instrumental do modelo positivista.
O planejamento estratégico corporativo está centrado nos problemas característicos e peculiares das grandes corporações privadas e visa atender às demandas da economia.
Proposto por Matus, o Planejamento Estratégico Situacional parte da realidade comporta variáveis políticas e não apenas econômicas esta concepção de planejamento, cujo centro do jogo não seja exclusivamente o mercado, mas o jogo econômico, político e social. As autoras Vieira e Albuquerque identificam o deslocamento da centralização para o exercício de descentralização; do