necessidade da sondagem
Com o ensino fundamental de nove anos, diferentes crianças são reunidas na mesma sala de aula e, entre elas, algumas já tiveram um contato concreto com as letras e até com a escrita, enquanto outras ainda não - embora já tenham um padrão inconsciente sobre ambas as coisas. Logo, se o objetivo é estimular a aprendizagem infantil, diante da diversidade, torna-se essencial ter um parâmetro para desenvolver o trabalho de letramento e de alfabetização. Finalidades da sondagem
Como subsídio para o professor, ela se destaca como um instrumento para analisar as hipóteses de grafia infantil durante atividades lúdicas, que coloca a criança diretamente em contato com desafios da escrita. Consequentemente, a sondagem que deve ser feita individualmente, sempre com palavras e atividades inéditas, possibilita:
★ Conhecer o que a criança pensa de forma geral sobre a escrita;
★ Saber qual a lógica que ela utiliza no momento de escrever;
★ Perceber se ela sabe por que está escrevendo e para que está escrevendo. Hipóteses da escrita infantil, segundo Emilia Ferreiro
Elas podem ser classificadas em:
Pré-silábica: subdividida em dois níveis, nessa fase, a criança não traça o papel com a intenção de realizar o registro sonoro do que foi proposto para a escrita: a) Nível 1 - Ela apresenta baixa diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra, por isso costuma escrever palavras de acordo com o tamanho do que está representando. Seus traços são semelhantes entre si e, muitas vezes, nem ela consegue identificar o que escreveu - leitura instável. Algumas vezes, usa como estratégia o pareamento de desenhos com as palavras - para poder ler com mais segurança -, o que também pode caracterizar certa insegurança ao decidir que letras usar. Essa dificuldade acontece porque ela ainda não compreendeu a função da escrita e ainda confunde a escrita com desenhos.
b) Nível 2 - Embora já saiba que há uma quantidade mínima de caracteres e que