Nazismo e Facismo
A obra História em Movimento: Fascismo, Nazismo, de João Fábio Bertonha, é paradidática e de fácil compreensão, constituindo-se numa importante introdução a temas densos como o Fascismo, o Nazismo e o Integralismo. Logo de início, sugere que, embora muitos julguem o fascismo superado, não está morto e tampouco pertence a um passado distante e a regiões desconhecidas. Ao contrário, continua viva em centros importantes como a Alemanha, a França, a Iugoslávia e a Áustria, tornando necessária a consciência e o posicionamento de todos acerca de tal realidade. No Capítulo I, Bertonha faz um passeio sobre a grave crise econômica, política e social da década de 30, período áureo do fascismo como resposta ao movimento socialista. O fascismo contou com o apoio da burguesia italiana, pois as dificuldades enfrentadas pelo povo abriram caminhos para o desenvolvimento de ideologias perigosas para a humanidade. Também as origens do movimento foram enfocadas: a marcha sobre Roma, a conquista do Estado e a Resistência Italiana. O autor faz um claro percurso sobre como a Itália se comportou durante os 20 anos de domínio fascista. Para atingir o objetivo de formar uma sociedade cooperativa era preciso manipular todos os setores da sociedade. O sistema educacional era usado como meio de transformar a juventude em instrumento a seu serviço, onde eram doutrinados no sentido da disciplina, da obediência e da veneração pelo Chefe. Bertonha não esqueceu, ainda, de analisar as fontes do nazismo, mostrando que o descontentamento do povo possibilitou a ascensão de Hitler, um austríaco sem nenhuma tradição política que colocou em prática a ideologia nazista com o objetivo de formar uma raça pura, a ariana. Para isso era necessário eliminar todos os que não se enquadravam em seus padrões: africanos, asiáticos, judeus, ciganos, homossexuais e comunistas. O Nazismo, foi um dos maiores exemplos de totalitarismo, tinha o total controle sobre a sociedade. A população não tinha o