Nazi-fascismo

Nazi-fascismo O nazi-fascismo teve suas origens históricas no clima da primeira guerra e seus efeitos. Ao término da guerra, a economia alemã estava em frangalhos beirando o caos. A cessão de industriais e da frota comercial, o seqüestro de bem no estrangeiro e as parcelas em dinheiro como reparação de guerra desequilibraram profundamente a balança de pagamentos do país. Com isso o governo recorreu à emissão de moedas a fim de honrar os compromissos imediatos. A depreciação do marco que já era muito significativa no final da guerra foi aplicada mais ainda, causando uma desenfreada inflação enquanto beneficiava os grandes industriais e produtores agrícolas, reduziam a extrema miséria, as classes médias e os assalariados trabalhadores do setor produtivo. Na Itália a situação não era diferente. A economia que já era frágil no início do conflito sofreu pesados prejuízos, especialmente na região nordeste. Estradas, ferrovias, fábricas e campos foram destruídos com os combates. Isso prejudicou a produção de um modo geral, provocando uma lenta recuperação da economia italiana. Além de tudo isso, as perdas de 670, 000 vidas nos combates e o saldo de um milhão de feridos provocaram um sentimento de decepção quando o resultado das negociações de paz, pois não foi garantido, para o país prometido quando da sua adesão à guerra. Toda essa realidade, tanto na Itália quanto na Alemanha, suscitou o crescimento do movimento operário e nacionalista. A agitação popular, organizando greves, crescia, assustando os grandes capitalistas e latifundiários. A classe média e os desempregados, por outro lado ingressavam as fileiras dos partidos de extrema direita, fortalecendo suas ações políticas. Oriundo do socialismo, Mussolini, antes mesmo do fim da primeira guerra, iniciou sua escalada política, militando em pequenos partidos de extrema direita. Em março de 1919, fundou o fascio de combatimento – o partido fascista. Foram