Navegações Espanholas

Navegações Espanholas
A expansão Marítima foi desenvolvida ao longo dos séculos XV e XI no continente Europeu. Foi uma necessidade dentro do Velho Mundo para o comércio na Ásia ou as chamadas índias Orientais. Esse comércio trazia aos europeus grande lucratividade. Porém, para se chegar às Índias, era preciso passar por algumas cidades mediterrâneas, principalmente na península itálica, como Gênova, Veneza, Florença. Ao passar por essas cidades, pagavam-se certas taxas, ou melhor, uma espécie de pedágio, oque tornava o comércio mais caro. Então, criou-se na Europa, a necessidade de rotas alternativas, para evitar o pagamento dessas cobranças. A única saída então era o mar.
Os dois grandes projetos de expansão ultramarina foram os projetos português e espanhol. Estes por sua vez, estados modernos, potências globais.
O Projeto Espanhol
O projeto espanhol beneficiou-se da genialidade e da audácia de um genovês, Cristóvão Colombo. Que antes tinha vendido suas ideias para a Coroa Portuguesa, porém foram rejeitadas. Esse genovês foi um revolucionário no sentido de uma nova visão de mundo. Diferente dos conceitos ptolomaicos, gregos e aristotélicos predominantes na época, Colombo enxergava o mundo com um novo conceito. Ele acreditava que o mundo não era plano, mas sim uma circunferência. O seu objetivo então, era a saída pelo mar, em direção ao oeste. Então, circundando o planeta, partindo do oeste, se chegaria ao extremo leste europeu. Diferente dos Portugueses que optaram por chegar às índias, contornando a África.
Colombo investiu na sua ideia, financiado pela coroa espanhola. Comandando três caravelas: Niña, Pinta e Santa Maria e aproximadamente dois meses em alto-mar, Colombo então atraca em 1492 em terras que ele imaginava ser as índias. Por isso, o nome dos povos nativos; índios.
Posteriormente (estima-se dez anos depois da chegada), Américo Vespúcio em sua análise chega à conclusão que as terras descobertas trata-se de um novo continente, a América. Nomeado