Natureza humana e liberdade

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Natureza humana e liberdade A filosofia moderna, no século XX, define, ou tenta, a natureza humana como um conjunto de características descritas pela filosofia, incluindo formas de agir e pensar, que todos os seres humanos têm em comum. Os problemas surgem, no entanto, devido as várias respostas dadas ao longo da história da humanidade, além do caráter metafísico da questão. Tal caráter metafísico se remete às diferentes concepções religiosas, biológicas e filosóficas sobre a essência fundamental do ser humano. Um dos fatores mais discutidos dessas teorias é a questão da liberdade, nomeada de livre arbítrio, oposta a um determinismo. O livre arbítrio seria, então, a possibilidade do ser humano tomar decisões e fazer escolhas por conta própria, inerentes a qualquer tipo de influências externas. Sua tese antagonista, logo, prega que as opções humanas são todas vinculadas a agentes naturais ou espirituais. Nisso reside a fusão dos ideais de liberdade e natureza humana; ora, acredita-se por exemplo, como Rousseau defendia, que o homem aprendeu a ser um animal político, que naturalmente é um ser de sensações, logo, relaciona-se à isso um determinismo social. Contrariamente, há pessoas que creem em uma ou mais entidades espirituais superiores e por isso pregam que esse(s) ente(s) têm o controle sobre todas as ações humanas e suas repercussões. Esses dois exemplos apenas mostram poucas vertentes de um assunto amplamente discutido, com várias teorias a respeito, como: libertarianismo, predestinação, determinismo biológico, molinismo, entre outras. Isso reflete diretamente em outra discussão sobre a essência humana: a existência de um espírito, ou alma, ligados a um propósito superior. Materialistas e idealistas dividem-se na crença da existência de um componente espiritual, enquanto Tomás de Aquino encontra um meio-termo para conduzir as pessoas à uma crença dita “razoável” em Deus. Essas correntes de pensamento, no entanto, são,

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