Natureza Eletrica
Em 1833, Michael Faraday comprovou as relações quantitativas existentes entre a corrente elétrica e uma dada reação química ocorrida durante a eletrólise.
Os experimentos com os Tubos de raios catódicos comprovaram que o átomo de Dalton não era indivisível. Sob alta voltagem e baixas pressões os Tubos de raios catódicos produziam raios luminosos que partiam do cátodo para o ânodo.
Com esse experimento foram feitas as seguintes observações sobre os raios catódicos:
Deslocavam-se em linha reta do eletrodo negativo (cátodo) para o eletrodo positivo (ânodo).
Sofriam desvio sob a ação dos campos elétrico e magnético para o polo positivo partícula carregada negativamente.
Independem da natureza dos eletrodos está presente em toda a matéria.
Por essas observações, concluiu-se que os raios catódicos eram constituídos por partículas de carga elétrica negativa capazes de interagir com a matéria. Essas partículas foram chamadas de elétrons.
Com base na natureza elétrica da matéria, Thomson propôs seu modelo atômico, afirmando que o átomo era composto por uma massa positiva, que continha tantos elétrons quantos fossem necessários para que a matéria ficasse neutra.
Rutherford afirmou que o átomo era composto por um núcleo pequeno, carregado positivamente, de alta densidade e com os elétrons ocupando o espaço em torno desse núcleo. Com esse modelo atômico, vemos que a localização dos elétrons na matéria fica claramente definida. Temos um núcleo positivo e, em torno dele, elétrons suficientes para manter a neutralidade da matéria.
O átomo de Rutherford estava bem caracterizado experimentalmente, mas contrariava a Física clássica no que dizia respeito às partículas carregadas e em movimento circular.
Em 1913, Niels Bohr propôs um modelo atômico para o átomo de