natação
Que os exercícios físicos fazem bem à saúde em qualquer idade já se sabe.
A novidade é uma pesquisa da Faculdade Estadual de Medicina da Pensilvânia (EUA), que mostra como eles são ainda mais importantes na adolescência - especialmente para as meninas entre 13 e 15 anos - para a prevenção da osteoporose na maturidade.
Embora seja uma conseqüência natural do processo de envelhecimento, a perda de cálcio, que fragiliza os ossos (a osteoporose), é mais acentua da nas mulheres depois da menopausa.
E, segundo a pesquisa, entre as 80 mulheres pesquisadas, as que haviam se exercitado mais naquela faixa etária eram as que apresentavam maior densidade óssea.
A necessidade da atividade física para a saúde dos ossos está relacionada à forma como o organismo absorve o cálcio que é ingerido.
A absorção depende de dois fatores.
O primeiro é físico.
"A tração dos músculos estimula os ossos e faz com que o cálcio se fixe neles", explica a médica fisiatra Cristiane Isabela de Almeida, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O segundo fator é bioquímico.
"A fixação do cálcio exige também vitamina D, que é fabricada no organismo sob o estímulo dos raios solares", diz o médico especialista em medicina esportiva, Maurício de Souza Lima, da Unidade de Adolescente do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Portanto, não adianta muito ingerir cálcio sem exercitar os músculos e sem tomar sol.
"Ele vai embora do corpo", diz a dra. Cristiane.
Alto consumo
Como a maior parte do cálcio se fixa no esqueleto ao longo da infância e da adolescência, quanto maior for a reserva feita nesse período, melhor, explica a médica.
Mas, na adolescência, a exigência de cálcio é maior por causa do estirão do crescimento.
"Essa necessidade chega a 1.200 miligramas por dia, enquanto 800