Nascimento
O colamento das paredes (estenose) da neovagina de Juliana foi provocado pela própria paciente . “Percebi que o canal não foi aberto totalmente no meio, e mais à direita. Quando eu movimentava a perna, o molde era expulso. Sentia dor para recolocar, sentia dor quando fazia movimentos simples. Deixei fechar para que reabrissem da maneira correta”, conta ela. O molde ao qual ela se refere, um pênis de borracha com cerca de 12 centímetros, deve ser mantido dentro do canal para que a neovagina não se feche durante a cicatrização. Além de Juliana, outras pacientes também estão com o canal fechado. Joicy Melo, 51, fez duas reaberturas para dilatar as paredes vaginais, sem sucesso. A agricultora e cabeleireira, fruto de uma série publicada no JC no ano passado (disponível em http://www2.uol.com.br/JC/especial/joicy), também foi informada que não há, atualmente, um médico para realizar a nova cirurgia. Outra paciente já operada que sofre de estenose, segundo o HC, é a cabeleireira Cynthia Lourenço, operada em 2006.
Segundo nota enviada pelo HC, os procedimentos foram suspensos por