nascentes
2. As águas penetram perpendicularmente no solo, através de espaços vazios entre as rochas, até encontrar um extrato de rocha impermeável. Aí se forma o lençol freático, espécie de rio subterrâneo que pode estar a dezenas de metros de profundidade
3. O lençol freático flui subterraneamente, acompanhando o desenho do relevo, do local mais alto para o mais baixo. Com o tempo, porém, alguns pontos da superfície ficam tão desgastados pela erosão que acabam permitindo o brotamento das águas subterrâneas. É quando surge a nascente do rio
4. Acidentes geológicos, como terremotos, também podem fazer o lençol aflorar na superfície, dando origem a um manancial, o chamado olho-d’água
5. No percurso rumo ao mar, o curso d’água encontra todo tipo de terreno. Quando passa por áreas mais íngremes, torna-se uma baita corredeira e segue cavando suas margens ao desgastar o solo ao redor. Nesses trechos, ele é chamado de rio juvenil
6. Em solos menos inclinados, o "bicho amansa" e flui ao longo de meandros, que o rio vai formando enquanto erode uma margem e deposita sedimentos na outra. Quando erosão e sedimentação se equilibram, o rio é chamado de maduro
7. Se não quiser ficar pelo caminho - como no caso dos riachos temporários, que têm o leito completamente seco em algumas épocas do ano -, um rio de respeito também precisa se hidratar. Isso ocorre nos vários momentos em que ele recebe as águas de rios menores, que se tornam seus afluentes
8. Também rolam as horas de calmaria total, em que o rio quase não desgasta suas bordas, fluindo preguiçosamente enquanto deposita sedimentos por onde passa. Nessas áreas, ele acaba formando vales largos e extensas planícies, sendo chamado de senil
9. Apesar do nome - juvenil, maduro e senil