NANOTECNOLOGIA CONTRA A CORROSÃO
Nanotecnologia contra a corrosão marítima
Com informações do IPT - 03/08/2012
Estação marítima flutuante do IPT permitirá analisar a influência somente da maresia, da maresia combinada com as oscilações advindas das marés e da água do mar nos corpos de prova submersos integralmente.[Imagem: IPT]
Nanomar
Um projeto internacional está reunindo cientistas de diversos países para a criação de uma nova geração de revestimentos orgânicos para proteção de estruturas usadas no mar, de navios e plataformas de petróleo a turbinas eólicas.
O Projeto Nanomar, que vai se concentrar no uso da nanotecnologia contra a corrosão, tem como representante brasileiro o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo.
O objetivo é combinar a capacidade anticorrosiva de autocura com propriedades anti-incrustantes para aplicações offshore.
Os pesquisadores pretendem desenvolver revestimentos que façam a liberação controlada de inibidores de corrosão e de agentes biocidas a partir de recipientes nanoestruturados, os chamados nanocontêineres.
Revestimento anticorrosivo
A combinação das propriedades de dois tipos de grupos funcionais é o principal objetivo do projeto.
Estudos feitos na Universidade de Aveiro, em Portugal, entidade coordenadora do projeto, já confirmaram a possibilidade de incorporar nanopartículas de características diferentes em um único revestimento anticorrosivo.
O diferencial dessa técnica é que as nanopartículas só entram em ação quando um agente externo ataca uma determinada região protegida pelo revestimento.
É o que os pesquisadores chamam de "revestimento inteligente", que entra em ação apenas a partir do momento do dano, em um processo semelhante ao de autocicatrização da pele humana.
Inibidor de corrosão e biocida
As nanopartículas teriam uma dupla função.
Enquanto uma parte das