Nada
Ações do governo para reduzir os efeitos da crise
A partir do último quadrimestre de 2008, quando o Brasil começou a sentir mais fortemente o impacto da crise econômica mundial, o governo brasileiro implementou várias medidas para diminuir seus efeitos no país. Essas ações abrangeram as áreas fiscal, monetária, creditícia e cambial. Com os dados apresentados na prestação de contas do Governo da República de 2009 e baseado em informações de órgãos específicos, o TCU analisou qual foi o impacto da atuação do governo para uma gradual recuperação da economia do país, observada a partir do segundo trimestre de 2009, quando houve uma reversão da queda do PIB. Como resultado, o PIB caiu apenas 0,2%, conforme demonstrado na análise relativa ao desempenho da economia. Nas áreas fiscal, monetária e creditícia o governo adotou tanto medidas gerais quanto ações específicas voltadas aos setores mais afetados pela crise. No Gráfico 1, observam-se algumas medidas do governo para aumentar a demanda nos seguintes setores: construção civil, agricultura, automóveis, móveis e eletrodomésticos. Gráfico 1. Medidas do governo brasileiro para conter a crise
CRISE
AÇÃO DO GOVERNO
RESULTADOS
AUMENTO DA PRODUÇÃO
INDUSTRIAL DE INSUMOS DA
CONSTRUÇÃO CIVIL
QUEDA DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
DE INSUMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE OUTUBRO/2008 A
CONSTRUÇÃO CIVIL EM 2009,
AUMENTO DE R$ 7 MIL PARA R$ 25 MIL NO LIMITE DE
EMPRÉSTIMO PARA COMPRA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO. DISPONIBILIZAÇÃO, EM NOVEMBRO DE 2008, DE CRÉDITO DE R$ 2 BILHÕES PARA ESTIMULAR O CONSUMO EM DIVERSOS SETORES, INCLUINDO
APESAR DE AINDA APRESENTAR NÍVEIS MENORES QUE NO MESMO PERÍODO DE 2008.
FEVEREIRO/2009.
AUTOMÓVEIS
TENDÊNCIA DE AUMENTO DAS VENDAS
DE CARROS NACIONAIS DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2009; E DAS VENDAS DE VEÍCULOS, MOTOS E AUTOPEÇAS A PARTIR DE DEZEMBRO DE 2008.
QUEDA DAS VENDAS REAIS DE
CARROS NACIONAIS A PARTIR DO