Psicologia
VIDA
Nasceu em Hamburgo, Alemanha em 1885 e morreu na cidade de Nova York, em 1952.
Fez sua formação médica na Universidade de Berlim de 1918 a 1932.
Foi analisada por Karl Abraham e Hans Sachs, dois dos mais preeminentes analistas didatas europeus na época.
Foi para os Estados Unidos e trabalhou como diretora-associada do Instituto Psicanalítico de Chicago por dois anos.
Em 1934, mudou-se para Nova York, onde praticou a psicanálise e ensinou no Instituto Psicanalítico de Nova York.
Insatisfeita com a psicanálise ortodoxa, ela e outros com convicções similares fundaram a Associação para o Avanço da Psicanálise e o Instituto Americano de Psicanálise.
HORNEY E FREUD
Durante os anos que antecederam e que se seguiram a 1930, Horney publicou uma série de artigos criticando Freud e propondo sua própria psicologia feminina.
Horney achava que suas idéias se enquadravam na estrutura da psicologia freudiana e não constituíam uma abordagem inteiramente nova ao entendimento da personalidade. Ela escreveu: "Nada de importância no campo da psicologia e da psicoterapia foi feito sem basear-se nos achados fundamentais de Freud" .
Ela aspirava superar as limitações da psicanálise, decorrentes de ser uma psicologia instintiva e genética, para que a psicanálise pudesse realizar sua plenas potencialidades como uma ciência dos seres humanas.
Horney acreditava que a pouca ênfase de Freud nos inter-relacionamentos entre as pessoas o levara a uma ênfase excessiva e errônea na motivação sexual e no conflito. Ela transformou o foco instintual de Freud em um foco cultural. Para ela, as pessoas internalizam estereótipos culturais negativos na forma de ansiedade básica e de conflitos internos, tal maneira que o indivíduo com um problema emocional é "um enteado da nossa cultura".
Para Horney, as preocupações com segurança e alienação intrapsíquica e interpessoal constituem as forças motivacionais primárias da personalidade. Essas preocupações podem levar-nos a erguer uma