Nada

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Segundo os registros do passado, mesmo antes da chegada dos portugueses ao Brasil, os nativos já jogavam peteca como forma de recreação, paralelamente, aos seus cantos,suas histórias. Consequentemente, nossos antepassados foram-nos transmitindo essa salutar atividade. Atualmente, milhares de aficionados, de qualquer idade, dedicam horários diários para jogar peteca em clubes, escolas, nas praias, nos bosques, em quadras residenciais e nos igapós.

Quis o destino que, nos jogos da V Olimpíada, realizados na Antuérpia, capital da Bélgica, em 1920, a título de recreação, os brasileiros que pela primeira vez participavam de uma Olimpíada, levassem petecas, atraindo numerosos atletas de outros países, interessados na sua prática. Revela-nos, o registro da época, que José Maria Castelo Branco, chefe da Delegação Brasileira, viu-se, momentaneamente, embaraçado pelos insistentes pedidos de regras formulados por finlandeses que, evidentemente, demonstravam interesse pela nova atividade desportiva. Coube a Minas Gerais a primazia de dar-lhe o formato da peteca típica de jogo, com quatro penas brancas presas a uma base e conectadas a um fundo feito com diversas camadas finas de borracha. Foi também em Minas Gerais que as regras do jogo foram criadas, assim como foi também no estado que surgiram as primeiras quadras e a prática ganhou sentido competitivo, com campeonatos internos em diversos clubes de Belo Horizonte.

Em 1947 surgiram as regras da peteca e a partir daí, a criação da Federação Mineira de Peteca. Como positivo respaldo, há muitas publicações como livros, revistas, informativos, panfletos e reportagens que enfatizam as vantagens da prática desse esporte e que pode ser jogado por crianças e adultos sem limite de idade, sendo sadio e atraente para os dois sexos, sem choques, sem acidentes cuja velocidade é decorrente da homogeneidade dos contendores. Em 1978, o Mobral editou o livreto "Vamos Jogar Peteca", admirável publicação dos técnicos do Centro Cultural e

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