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O conceito “Indústrias Criativas” surgiu na Austrália por volta de 1990, porém foi na Inglaterra que ele ganhou impulso. A Indústria Criativa, além de ser vista como um fenômeno econômico pode ser considerada uma virada cultural (transformação de valores sociais e culturais ocorrida no final do século passado). Vários autores procuraram conceituar o fenômeno das indústrias Criativas; uma dessas definições diz que “são atividades que tem a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza por meio da geração e exploração de propriedade intelectual; tem por base indivíduos com capacidades criativas e artísticas, em aliança com gestores e profissionais na área tecnológica, que fazem produtos vendáveis e cujo valor econômico reside nas suas propriedades culturais.” Analisando esta e outras definições, percebe-se que as Indústrias Criativas têm quatro importantes componentes: a criatividade, a cultura tratada na forma de objetos culturais, a transformação dos significados dados aos objetos culturais pelo consumidor em valores econômicos e a convergência
Em agosto de 2004, reunidos na Cidade do México, ministros e outras autoridades da área da cultura redigiram a “Declaração do México” (referência?). Com o selo da Organização dos Estados Americanos, o documento afirma que a cultura pode constituir força na reversão do crônico processo de exclusão e marginalização social na América Latina. O documento traz ainda referências ao papel-chave que a cultura desempenha no desenvolvimento econômico e na consolidação dos recursos culturais das Américas. Além disso, afirma que os governos devem estimular, apoiar e fomentar o desenvolvimento das indústrias culturais e criativas, na medida em que elas “constituem um dos setores mais dinâmicos de nossas economias e são geradoras de emprego e riqueza, além de abrirem espaços fundamentais para a construção e transformação das identidades