nada

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No capítulo 4, intitulado "Economia Moral" o autor defende que o termo generalizante "motim" deve ser abominado pelo historiador. Deve-se tomar a rebelião como uma prática cultural diferenciada no tempo e no espaço.Na Inglaterra do século XVIII as rebeliões eram resultado da quebra dos costumes em relação ao fornecimento de pão entre as pessoas das classes populares. Quando a produção de farinha encontrava um mercado mais lucrativo na venda do produto mais fino e caro aos intermediários em detrimento do consumidor, uma vez que o intermediário iria revender o produto ao consumidor por um preço mais elevado, havia maior dificuldade de acesso ao pão de qualidade pelos camponeses pobres, o que feria o costume do pão como alimento sagrado e não mercantilizável, formando assim uma rebelião pela violação desse costume.O intermediário comprava em grande escala a farinha do produtor o que levava este a preferir tal negócio e não priorizar a venda da farinha nos mercados à plebe e sim escondido ou sob a alegação de "amostragem" aos intermediários que por sua vez repassavam o produto à plebe com imposições que lhes auferiam lucro e dificultavam portanto o acesso da plebe ao pão, o que quebra o costume e leva à revolta.O poder do Estado intervinha na proibição de tais medidas por parte dos produtores e dos intermediários, dando margem ao paternalismo que o justificava.A visão liberal pregava que a auto-regulação livre era a única forma de manter a farinha sempre em oferta no mercado visto que apenas os mais abastados consumiriam, isso evitaria um possível esgotamento da produção, dando ao intemediário um papel necessário. Para Thompson, tanto o paternalismo quanto o liberalismo são utópicos.A "multidão" assumia em geral um vínculo como o paternalismo estando, assim, em comum acordo com a nobreza contra as novas práticas da burguesia de lucrar sobre o trigo. Os comerciantes, tidos como os atravessadores, exportadores de trigo e intermediário quebravam a ética camponesa de

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