Nada

1º Na indústria petrolífera, sempre houve carência de profissionais qualificados, sobre tudo engenheiros, tanto que a Petrobrás que exercia o monopólio da estação e refino do petróleo no país, matinha convênios com as universidades e durante o curso de graduação os alunos que se destacavam eram de imediato contratado pela estatal. A situação atual não é diferente até porque o país com seus graves problemas de investimentos, sobretudo em educação, não tem produzido profissionais para atender as diversas demandas sociais, vide o caso dos médicos, que para minimizar a carência na área médica estamos importando.
Além do exposto com envelhecimento da população e aposentaria de diversos profissionais, e a exploração de petróleo em águas profundas o pré-sal, contribuíram para a falta de profissionais qualificados sobre tudo na indústria petrolífera.
2º Especificamente a indústria petrolífera requer uma formação diferenciada para trabalhar nesse setor, e isto implica em maior investimento na qualificação destes profissionais. Devido à carência desta mão-de-obra qualificada e também a falta de formação de novos profissionais para tender esta demanda, é certo que este setor sofra uma inflação no que diz respeito à questão salarial.
Podendo assim ser associado à inflação de oferta, onde o nível de demanda permanece e os custos aumentam, com esse reajuste ocorre uma retração da produção, fazendo com que o preço de mercado sofra um aumento.
3º Tendo uma visão mais ampla no que diz respeito ao PIB (Produto Interno Bruto) pude perceber que o mesmo representa o total de riquezas produzidas no país e é usado para dimensionar o tamanho da economia nacional. Portanto a qualificação profissional é certamente um dos principais fatores para o crescimento do PIB de qualquer país. Basta observar que nos países de melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), os profissionais têm uma mão-de-obra qualificada, pois com isso os produtos e serviços têm um alto valor agregado.