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O método de análise utilizado foi o histórico-estruturalista, ou seja, buscou-se entender o processo de evolução econômico e social de cada país para visualizar os pontos fortes e fracos de cada um e as suas perspectivas. Este método permitiu que se construísse uma crítica para as idéias dos economistas americanos e ingleses que pregavam que o desenvolvimento chegaria através das etapas evolutivas de Rostow, ou seja, que o subdesenvolvimento era uma etapa do processo de desenvolvimento.
O uso deste método gerou pesquisas que mostravam que as características históricas que viabilizaram o processo de desenvolvimento dos países centrais não estavam presentes nas economias subdesenvolvidas da América Latina. Alguns países permaneceram com uma economia baseada na agricultura e na exploração de recursos naturais. Mesmo os países que se industrializaram, como o Brasil, permaneceram subdesenvolvidos, com concentração de renda e desigualdades sociais e regionais importantes.
Esses estudos, realizados entre as décadas de 1940/50 e a de 1970, apontavam como principais causas do subdesenvolvimento dos paises latino-americanos a falta de uma política de redistribuição da renda, de diversificação da base produtiva, de capital humano, de recursos financeiros internos para financiar os investimentos e a dificuldade de apropriação/internalização das inovações e do progresso técnico. Outro fator importante era a abundância de recursos naturais que gerava, nestes países, uma cultura da exportação destes produtos como única alternativa de inserção internacional.
Posteriormente, alguns autores trataram também da falta de instituições