Na O Seja Ingenuo Marketing Do Bem
Está acontecendo uma nova onda nos negócios online que é a distinção entre o bem e o mal no marketing multinível. Um certo grupo de pessoas está se intitulando como defensor do marketing multinível legítimo contra aquilo que eles chamam de pirâmides disfarçadas. E para isso, promovem campanhas intensas a fim de que as pessoas não sejam “possuídas” pelo marketing do mal. Mas, será que elas realmente têm o desejo de ser uma espécie de porta-voz da justiça? Afinal, por que de tanta bondade? Neste artigo, pretendo delimitar qual a verdadeira intenção dessas personagens tão abençoadas, tão imaculadas.
O marketing multinível tradicional
Durante muito tempo o marketing multinível (MMN) foi dominado por empresas que provinham do “way of life” norte-americano, o símbolo deste estilo é a Amway (inclusive seu nome vem de American Way), empresa com décadas de atuação neste mercado e que foi um retumbante fracasso no Brasil, embora tenha deixado uma meia dúzia de pessoas endinheiradas por aqui.
Depois da Amway surgiram outras empresas que são apenas variações do mesmo tema, a saber: Herbalife, Mary Kay, Monavie, Forever Living e no Brasil, recentemente, a Polishop, empresa da qual fiz parte durante 14 meses, conforme descrito no artigo polishop.
E o que tem de comum entre essas empresas a ponto de serem chamadas de tradicionais? Todas elas seguem a mesma cartilha: a empresa ganha muito, poucos distribuidores ganham muito e muitos distribuidores ganham pouco ou ficam no prejuízo.
MMN legítimo ou marketing do bem
Recentemente foram criados dois tipos de movimentos: o “MMN legítimo” e o “marketing do bem” com a intenção de defender a essência do multinível contra as pirâmides financeiras, e confesso que durante um tempo fui adepto da filosofia destes movimentos até descobrir suas verdadeiras intenções.
A função precípua não é defender as pessoas de pirâmides financeiras, mas sim os interesses de empresas tradicionais do marketing