Música na década de 50
Quando a felicidade parecia bater às portas do Brasil
Bossa Nova: o triunfo da zona sul carioca
Em meio aos conturbados anos 50, perda da Copa do Mundo em pleno Maracanã (1950), morte de Getúlio Vargas (1954), fabricação do primeiro fusquinha, morte de Carmem Miranda (1955), os delírios arquitetônicos de Oscar Niemeyer e a loucura de Juscelino Kubitschek que viria a ser presidente em 31/01/1956 e construiria Brasília... reinava a bossa nova... o pop da vez...
Bossa Nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 na capital fluminense. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, tornar-se-ia um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá
O movimento ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).Outros nomes de destaque no movimento são Elizsth cardoso, Nara Leão, Maysa, e Roberto Menescau, dentre outros.
Um dos maiores expoentes da bossa nova comporia um dos marcos do fim do movimento. Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Era o fim da bossa nova e o início do que se rotularia MPB.
No cenario imternacional , marcado pelo final da segunda Guerra Mundial, a decada de 50 estava cheia de jovens revoltados e dispostos a enfrentar o mundo e bater de frente com os velhos padrões, foi assim que surgiu o