MÍDIA CATARINENSE: A JUVENTUDE ESTEREOTIPADA EM INTERFACE COM A CRIMINALIZAÇÃO
Subtema: Sociabilidades juvenis, mídias e consumo
MÍDIA CATARINENSE: A JUVENTUDE ESTEREOTIPADA EM INTERFACE COM A CRIMINALIZAÇÃO
Caroline de Souza Antunes – graduanda em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina e bolsista do Programa de Educação Tutorial de Serviço Social
Karen Cecconello – graduanda em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina e bolsista do Programa de Educação Tutorial de Serviço Social
Apresentaremos no artigo parcela dos resultados da pesquisa intitulada “A Juventude na Mídia Catarinense”. Esta pesquisa está sendo desenvolvida pelo Programa de Educação Tutorial de Serviço Social (PET-SSO) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o intuito de analisar criticamente a visão da mídia catarinense a respeito dos jovens, problematizando a sociabilidade juvenil em suas várias facetas que perpassam pelas questões de gênero, faixa etária, classe social, entre outras. Concomitante a esse processo, o grupo pesquisador realiza estudos sobre juventude e constrói um conjunto analítico que possibilita o entendimento crítico do material coletado.
O principal objetivo é apresentar algumas informações obtidas no levantamento de dados do primeiro mês de pesquisa com a finalidade de desmistificar a neutralidade da mídia, apontando aspectos que vão do sensacionalismo ao preconceito de classe, os quais se mostram implícitos ou explícitos em muitas reportagens. A pesquisa iniciou-se em maio de 2011 com os principais jornais impressos de Santa Catarina, abrangendo todas as regiões do estado. A leitura destes e parte da catalogação dos dados foram feitas on-line e subsidiadas pelo programa Microsoft Office Access. A análise teórica pautou-se na perspectiva dialética, pois nessa teoria busca-se desvendar o caráter de totalidade do fenômeno analisado, seu caráter contraditório, dinâmico, indo assim à essência da realidade social.
Nas 402 matérias catalogadas, analisamos a relação entre o tema