Métodos Morfológicos utilizados na Área de Morfologia
A conservação de tecidos biológicos: Os estudos de morfologia em geral passam pelo ato de preservação dos tecidos biológicos evitando-se sua decomposição por agentes químicos, físicos e biológicos. Agentes químicos podem ser naturais ou industrializados, agentes físicos podem ser frio, calor, dessecação e agentes biológicos podem ser microorganismos, insetos ou artrópodes. Podem-se definir como conservação os processos que detenham os agentes de putrefação que atuam nos tecidos biológicos, freando os mecanismos enzimáticos e fixando-os no estado encontrado pelo agente conservador. Algumas substâncias são largamente usadas em métodos e técnicas de conservação morfológicas: álcool, formol, glicerina, ácidos diversos, sódio, potássio, entre outros. Quando se trata de conservação, é freqüente a literatura reportar-se ao principal elemento do estudo anatômico – o cadáver: todo organismo animal ou vegetal sem vida, o corpo morto; todo o organismo que perdeu as suas funções vitais. Na conservação dos cadáveres deve-se considerar que a decomposição se inicia primeiro ao nível do tubo digestório em razão da presença da micro-fauna existente na luz intestinal. Freqüentemente este estado se manifesta pela presença de uma mancha verde na região abdominal. O tecido nervoso, notadamente o sistema nervoso central também se deteriora com muita velocidade, o que dificulta a aquisição de órgãos para estudos e pesquisa.
" No século XVIII e XIX, o álcool se popularizou entre os estudiosos de anatomia, mas ninguém sabe ao certo quem começou essa prática".
Na Universidade de Brasília, a Faculdade de Medicina através da Área de Morfologia é atualmente a responsável pela recepção, conservação e guarda de cadáveres e peças anatômicas recebidas para fins de estudos e pesquisa científicas via