Métodos de levantamento planimétrico
Método por irradiação
Este processo é utilizado para levantamento de pequenas áreas ou, principalmente como método auxiliar à poligonação, e consiste em escolher um ponto conveniente para instalar o aparelho, podendo este ponto estar dentro ou fora do perímetro, tomando nota dos azimutes e distancias entre a estação do teodolito e cada ponto visado.
Além de ser simples, rápido e fácil, ele tem a vantagem de poder ser associado a outros métodos (como o caminhamento) como auxiliar na complementação do levantamento, dependendo se somente dos cuidados do operador, já que não há controle dos erros que possam ter ocorrido.
Devido a esses erros é aconselhável ao operador não abandonar mediatamente o ponto de origem, para verificar se todos os dados necessários foram levantados. A conferência pode ser feita através da soma dos ângulos em torno do ponto de origem que deverá dar 360°.
É importante lembrar que se houverem lados curvos ao longo da poligonal, haverá a necessidade de se fazer um maior número de irradiações, de forma que estas permitam um bom delineamento das curvas.
Método por Intersecção
Chamado assim por fazer a intersecção entre as medidas de dois pontos (duas estações). Este método se resume em visar da estação A (que chamaremos base) os vértices do polígono, e ler os azimutes de cada um.
Logo depois se transporta o teodolito para uma segunda estação B, da qual se lê pontos já visados por A, lendo-se as deflexões.
Para maior exatidão escolhe-se uma base que pode ser dos lados do polígono, ou então, um ponto no interior do mesmo. A exatidão do processo depende essencialmente da escolha da base. Este é o único processo que se emprega quando alguns vértices do polígono são inacessíveis. Apresenta também a vantagem da rapidez das operações, mas exige que o polígono seja livre de obstáculos.
Este pode ser empregado como um levantamento único para uma área ou como auxiliar no caminhamento, desde que as áreas sejam