Métodos de estudo em patologia
A patologia conta hoje com um arsenal poderoso de recursos tecnológicos. Ao lado dos procedimentos convencionais de análise macro e microscópica utilizada há muito tempos, nos últimos anos surgiram novos e diversificados instrumentos de estudo que provocaram uma verdadeira revolução. Com efeito, os progressos alcançados nas diversas áreas das ciências biológicas trouxeram colaboração valiosa ao estudo das doenças. O conhecimento que se tem hoje dos diferentes processos patológicos se deve, e boa parte, à utilização apropriada da tecnologia atualmente disponível. O estudo macro e microscópico das doenças constitui a forma tradicional de análise em Patologia, tanto para investigação como para diagnóstico. Amostras diversas podem ser analisadas por exames citológicos ou anatomopatológicos de biópsias, peças cirúrgicas e necropsias.
EXAMES CITOLÓGICOS
Os exames citológicos constituem importante meio de diagnóstico de muitas doenças, sobretudo neoplasias malignas e suas lesões precursoras. Nesse sentido, o melhor exemplo é o do exame colpocitológico para detecção precoce do câncer do colo do útero. Além de muito úteis no diagnóstico de lesões neoplásicas, os exames citológicos se prestam também para a detecção de agentes infecciosos e parasitários. O material para análise citológica pode ser obtido por meio de: raspados da pele ou de mucosas; secreções; líquidos; punção aspirativa. O resultado do exame citológico em fornecido em termos do diagnóstico morfológico das doenças e complementando, quando possível, com outros dados de interesse clínico. Também é uma regra básica que, em princípio um tratamento radical não deve ser realizado com base apenas no resultado do exame citológico, exceto em grandes centros interdisciplinares, como na patologia mamária, quando complementado por exames clínicos e outros subsidiários.
EXAMES ANATOMOPATOLÓGICOS
As biópsias podem ser feitas párea