Métodos de custeio
Metodos e Sistemas de Custeio
Cada método tem suas vantagens e desvantagens, mas, para efeitos contábeis, somente o custeio por absorção é admissível. O custo padrão pode ser adotado na contabilidade, desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO (OU INTEGRAL)
Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).
O Custeio por absorção é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação.
Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos os produtos feitos.
O CRC-SP / IBRACON (2000) diz que, “Custeio por absorção é o sistema de custeio realizado sob a ótica da contabilidade de custos tradicional. Nele todos os custos de produção (fixos e variáveis) são incluídos no custo do produto para fins de custeio dos estoques e, por sua vez, todas as despesas administrativas, financeiras e de vendas, fixas ou variáveis são excluídas do custo do produto.”
Na legislação