método, teoria e pesquisa na Geologia.
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INTRODUÇÃO A aplicação do método é feita de acordo com cada categoria da ciência, exigindo, portanto, processos diferenciados. Desde o início do século XX, o progresso científico implicou em uma revolução nos conceitos metodológicos, superando a metodologia científica clássica dos períodos anteriores. Ciências antes caracterizadas tradicionalmente pela observação naturalista, como é o caso da Geologia, sofreram mudanças epistemológicas adequando-se somente ao novo progresso a partir da década de 1970, através de novas teorias explicativas da dinâmica do planeta, com uma abordagem dinâmica dos processos geológicos, tornando a Geologia uma ciência dedutivista e testável. Baseando-se a partir desse novo processo científico geológico, a história natural da Terra torna-se agora não somente “uma mera narrativa de cenários desconectados”, mas passa a ser explicada em termos de evolução por meio de teorias inovadoras e incomensuravelmente grandiosas, e práticas modernas.
Incluído nesse campo teórico da Geologia, pode-se discutir a Origem do nosso sistema planetário, a sua formação física, localização no Universo e o futuro desse Sistema Solar, citando as teorias científicas mais relevantes acerca desse assunto.
O objetivo do presente trabalho é compreender a conversão metodológica da Geologia desde o início da aplicação clássica uniformitarista do século XIX, até o novo progresso instituído a partir de 1970, caracterizado através de paradigmas modernos como o da Tectônica de Placas, em que se apresenta uma metodologia inteiramente nova de explicar o mundo e sua evolução. Nesse momento revelam-se questões epistemológicas atuais abordadas pela Nova Epistemologia.
O MÉTODO CIENTÍCO, AS TEORIAS E AS PRÁTICAS MODERNAS DE GEOLOGIA.
Durante mais de trezentos anos, a metodologia observacional naturalista/metodologia clássica hegemonizou a prática da Geologia enquanto ciência. A Geologia caracterizava-se por ser uma mera