Método kaltenborn
O sistema nórdico de Kaltenborn passou a ser chamado de "conceito Kaltenhorn-Evjenth", quando o fisioterapeuta Olaf Evjenth, que havia conhecido Kaltenborn em 1960, fez diversas modificações.
Evjenth deu maior ênfase ao estiramento e fortalecimento musculares e no treinamento da coordenação. Também incentivava exercícios específicos para os pacientes realizarem em casa com auto-mobilização, auto-estabilização e auto-estiramento.
Segundo a regra do côncavo-convexo, uma superfície rola sempre na direção da diáfise do osso. Seu deslizamento, no entanto, ocorrerá na mesma direção da diáfise se a superfície que desliza for côncava, e deslizará na direção oposta à da diáfise se a superfície que desliza for convexa. (Kisner, 1998)
Baseando-se nesta regra, e também utilizando trações articulares, Kaltenborn moliliza as articulações para alívio de dor e ganho de ADMs. Seu método é mais utilizado para tratamento de extremidades, ao contrário de Maitland, cujo método é predominantemente utilizado para tratamento de coluna.
Kaltenborn criou três graus de mobilização articular: os graus I e II são utilizados para alívio de dor e o grau III, para ganho de ADM. Usa ainda a analogia de um barco (uma superfície articular) ligado a um ponto fixo (outra superfície articular), para explicar como os graus atuam sobre as articulações. (Kaltenborn, 2001)
No grau I ainda existe frouxidão, no grau II há desaparecimento da frouxidão, e no grau III ocorre alongamento. Kaltenborn prioriza movimentos sustentados, mas também utiliza movimentos oscilatórios para tratamento. São feitas 10 repetições de movimento,