Método científico
O método científico tenta minimizar a influência da parcialidade que o responsável pela experiência possa apresentar. Até mesmo o mais bem intencionado dos cientistas pode ser parcial. Isso resulta de crenças pessoais, bem como de crenças culturais, o que significa que qualquer ser humano filtra as informações com base em suas próprias experiências. Infelizmente, esse processo de filtragem pode fazer com que um cientista prefira um resultado a outro. Na comunidade científica, onde resultados têm de ser revisados e reproduzidos, a parcialidade precisa ser evitada a todo custo.
Essa é a função do método científico: Oferecer uma abordagem objetiva e padronizada para a condução de experiências e melhora os resultados obtidos. Ao empregar uma abordagem padronizada nas investigações, os cientistas podem se sentir confiantes de estarem aderindo aos fatos e limitando a influência de idéias pessoais e preconcebidas.
Mas, mesmo com uma metodologia rigorosa em ação, alguns cientistas ainda cometem erros. Por exemplo, podem considerar que uma hipótese representa a explicação de um fenômeno sem realizar testes que confirmem a suposição. Ou podem deixar de registrar com precisão certos erros, como erros de mensuração. Ou podem ignorar dados que não apóiem suas hipóteses.
A parcialidade de confirmação é uma tendência a acatar dados que sustentem uma tese e rejeitar aqueles que a contestam. Alguns observadores argumentam que Mendel obteve determinado resultado utilizando uma amostra de dimensões modestas e depois continuou a reunir e a mensurar dados a fim de garantir que seu resultado original fosse confirmado. Ainda que experiências subseqüentes tenham comprovado a hipótese de Mendel, muita gente ainda questiona seus métodos experimentais.
Na maior parte do tempo, porém, o método científico funciona, e funciona bem. Quando uma hipótese ou grupo de hipóteses correlatas recebe confirmação por meio de testes experimentais repetidos,