Má qualidade da educação!?
Há um enorme equivoco no que diz respeito à educação no Brasil. Generalizar, dizendo que o Brasil só tem escolas em situação precária, é desconsiderar o fato de que existem sim escolas boas na nossa rede de ensino, tanto públicas quanto privadas. É evidente que esse número comparado com a quantidade de escolas com ensino ineficaz é baixo, mas nem por isso se pode invalidar tais dados. Tal confusão resulta na criação indiscriminada de Programas que não dão continuidade uns aos outros. São criados a revelia sem pensar nos anteriores. A cada reforma anula-se o que o outro programa conseguiu alcançar e começa-se tudo do zero novamente.
O autor destaca que na verdade, muito dos professores são sim capacitados e competentes necessitando, talvez, apenas de uma capacitação eventual eformação continuada.
O interessante também é que ele comenta que, quando as escolas de melhor qualidade vêm à mídia não se dá a voz necessária e merecida a elas. Usam-nas em suas manchetes, visando seus próprios interesses talvez. Mas o que realmente deveria ser feito é uma análise criteriosa dessas escolas com o intuito de ver o que faz com seu desempenho seja tão diferente dos das outras, tentar compreender essas razões para que pudessem ser usadas como um bom exemplo, ou modelo para as demais. Muitas vezes, esses caminhos já percorridos por essas escolas que poderiam inspirar as outras são covardemente castrados. Mas deve-se acentuar o fato de que não há um padrão imutável a ser seguido, é utópico pensar que todas as escolas venham a ter o mesmo desempenho, e se desenvolvam num mesmo nível. “As escolas sempre serão diferentes, como as pessoas são diferentes, em decorrência da diversidade de seus projetos.”
Instrumentos de avaliação: os meios e os fins
“Os examesdo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), realizados pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) desde 1990, deveriam servir de base para orientar