Museologia
O verdadeiro problema é colocado por aqueles que me recuso a chamar de massa, pelo vasto público dos indivíduos para os quis a visitar aos monumentos não é um fim em si mesmo. Esse publico é geralmente enganado em massa pela indústria patrimonial.
Valor histórico: os homens das sociedades industriais avançadas já não aprendem de cor as datas, nem os textos, nem, aliás, a tabuada. Em todos os domínios práticos ou teóricos, sua memória se apoia, se alterna e é substituída a cada dia, por próteses cada vez mais potentes capazes de armazenar e de apresentar de imediato, quando pedida, uma informação enciclopédica quase ilimitada, relativa ao passado ou ao presente, sob a formar de palavras, de números e de imagens.
Valor Artístico: hoje ele parece ser reconhecido universalmente. Os obstáculos ou tabus que reservavam a fruição das obras de arte aos iniciados, às elites, privilegiados ou herdeiros, qualquer que seja o nome ou o status que se lhes queira atribuir, poderiam ser superados. Vários processos, incorporados pela mídia, contribuem para isso: a constituição do museu imaginário aberto a todos; a possibilidade sempre crescente de acesso às obras reais.
André Malraux, celebrou o milagre da reprodução fotográfica: graças ao espaço que lhe é próprio e propício à difusão, ela pôde reunir e confrontar a totalidade das obras maiores e menores, gloriosas e anônimas, de todos os tempos e de todas as civilizações. Hoje não é apenas